LAVORO SAÚDE

Uso de máscaras na empresa

O Ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras descartáveis ou caseiras, de tecido, em todas as situações em que pessoas estejam em espaços de uso comum; isso inclui os ambientes de trabalho. Tais máscaras são pessoais e não podem ser compartilhadas em nenhuma hipótese. Não se constituem em EPI, de forma que são admitidas as máscaras trazidas de casa pelo próprio trabalhador e higienizadas por ele.

O uso de máscaras não deve, entretanto, relaxar a necessidade de distanciamento ou isolamento social, principal forma de controle da pandemia, nem as demais medidas de higiene pessoal (lavagem das mãos, utilização de álcool em gel, etiqueta respiratória). Máscaras descartáveis devem ser dispostas no lixo comum quando estiverem úmidas, sujas com secreções ou após 2 horas de uso contínuo. As de tecido, reutilizáveis, também devem ser substituídas com essa mesma frequência, sendo a já utilizada acondicionada em saco plástico para lavagem no domicílio. Recomenda-se lavar com água e sabão após deixar em molho por 30 minutos ou mais em solução de água sanitária (20 ml para 1 litro de água).

É importante lembrar que máscaras tipo PFF2 e N95 neste momento devem ser reservadas para uso dos profissionais de saúde e segurança em razão da sua escassez. Outros profissionais que não estejam envolvidos com o atendimento de pessoas doentes devem utilizar máscaras descartáveis de TNT ou de tecido, O Ministério da Saúde estimula que aqueles que possuam máscaras N95 ou PFF2 as ofereçam em doação às instituições de saúde.

Cada trabalhador deve ter a seu dispor máscaras suficientes para uso durante todo o dia. Em se tratando de máscaras de tecido e considerando a necessidade de higienização de um dia para o outro, o recomendado é que cada um tenha disponíveis 08 máscaras para uso individual. Observar ainda os cuidados necessários para a colocação, utilização e retirada das máscaras de forma a não haver contaminação.

  • · as máscaras devem ser manuseadas apenas pelos seus tirantes laterais de fixação

  • nunca tocar a parte frontal da máscara para evitar contaminação

  • ajustá-la à face de forma a cobrir adequadamente nariz e boca evitando frestas

  • ao retirá-la, acondicionar em saco plástico para transporte ao domicílio, se reutilizável, ou colocá-la no lixo comum caso seja descartável, sempre sem tocar a parte frontal com as mãos

Dr. José Eduardo Dias Cardoso

LAVORO SAÚDE SAÚDE OCUPACIONAL

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COVID-19 já circula no Brasil

Como todos já sabem o novo COVID-19 já circula no Brasil.

Evitar sua chegada era uma tarefa impossível, mas todas as medidas adotadas até agora pelo Ministério da Saúde eram e são imprescindíveis para reduzir a intensidade e o impacto dessa epidemia em nosso país.

Agora, mais do que nunca, é importante seguir todas as orientações para não se contaminar ou contaminar outras pessoas.

  • Neste momento de pandemia as viagens devem ser evitadas ao máximo, independente do destino. Além do perigo de contágio, países estão fechando suas fronteiras ameaçando o retorno ao Brasil daqueles que para eles viajarem.

  • Viajantes que retornam de países mais afetados que o nosso devem ser orientados a procurarem uma unidade de saúde assim que chegarem.

  • Reuniões com mais de 10 pessoas são desaconselhadas; quando ocorrerem devem ser em local ventilado e mantendo a distância de pelos um metro entre cada participante.

  • As medidas de prevenção continuam sendo aquelas que têm sido veiculadas:

    • lavar as mãos e punhos com frequência com água e sabão;

    • utilizar álcool gel nas situações em que não há acesso à lavagem das mãos;

    • evitar tocar o rosto (em especial olhos, nariz e boca) com as mãos sem antes lavá-las;

    • evitar aglomerações, inclusive em reuniões, restaurantes, transporte público e filas para atrações turísticas;

    • manter distância de 1 a 2 metros das demais pessoas, principalmente se elas estiverem tossindo ou espirrando;

    • se espirrar ou tossir cobrir boca ou nariz com a região interna do cotovelo ou com lenço de papel, descartando-o no lixo.

Crianças na grande maioria dos casos apresentam apenas sintomas muito leves quando infectadas pelo COVID19, ou nem apresentam sintomas. Por isso podem ser agentes importantes na transmissão para os mais idosos, em especial avós. Idosos representam o grupo de maior risco, juntamente com pessoas portadoras de imunossupressão e outras doenças crônicas e debilitantes. Neles a gravidade da doença é muito maior. A faixa etária acima dos 80 anos responde pela maior parte dos casos de óbito. Portanto pessoas na terceira idade devem redobrar os cuidados de prevenção.

Não há motivo para pânico mas é necessário que todos contribuam com seu esforço e dedicação para conter a marcha desse vírus em nosso país.

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Coronavírus

Na última terça-feira, dia 25/02, foi diagnosticado o primeiro caso de COVID19 no Brasil. Trata-se de caso importado, em morador de São Paulo que retornou recentemente da Itália. Ainda não há transmissão sustentada em território brasileiro, embora certamente isso ocorrerá em breve.

Não há, entretanto, motivo para pânico. É necessário considerar que:

  • Ocorreram nos últimos anos várias outras epidemias semelhantes por coronavírus, como a SARS e a MERS, ambas com vírus de maior letalidade que o COVID19;

  • A letalidade do vírus é de aproximadamente 3% - ou seja, 98 casos em 100 não levam ao óbito;

  • A imensa maioria dos casos são leves, passando frequentemente despercebidos ou confundidos com um resfriado comum; os pacientes que evoluem de forma grave, com pneumonia e eventualmente óbito, são pessoas mais suscetíveis: debilitadas, portadoras de outras doenças graves ou idosas.

Ainda assim, é necessário tomar precauções, que devem ser redobradas para as pessoas mais suscetíveis. A transmissão se dá por gotículas, contato direto com saliva e secreções respiratórias de pessoa contaminada ou indiretamente através de superfícies e objetos contaminados. As orientações do Ministério da Saúde para prevenção do COVID19, reproduzidas abaixo, podem ser encontradas neste link (https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus).

Como prevenir o novo coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.

  • Ficar em casa quando estiver doente.

  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.”

A lavagem das mãos deve ser com água e sabão e a desinfecção de superfícies e objetos com álcool 70 graus. Álcool gel pode ser utilizado para a complementação da limpeza das mãos.

Mais informações podem ser obtidas no link citado acima.

LAVORO SAÚDE SAÚDE OCUPACIONAL 28/02/2020

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